quarta-feira, 23 de março de 2011

Silêncio

Dizemos tantas palavras sem nexo
Tantas mentiras passando-se por verdades
Tantas esperanças e atos covardes
Incontáveis "nós", pronome desconexo..

Sentimos tanta intensidade de uma maneira
incrivelmente conturbada e imprevisivel
Uma forma intradutível e insensível
Que não sei quando me ama ou quando me rejeita..

Imerso nessas dúvidas, onde não existe sim
E o não parece ser resposta pra tudo
Onde o mar não afoga mais que a certeza de meu fim..

Nado contra a correnteza, grito quando estou mudo,
Versos de uma vida que aqui enterro, enfim
Palavras de um amor que cansou de ser bobo, sobretudo.

2 comentários:

  1. Sabe mell o silêncio muitas vezes tende a ser ensurdecedor , embora o paradoxo pareça impossível;você e seus vocábulos encheram meus ouvidos meus olhos,meu coração e minha alma.As rimas são perfeitas ,e chega a ser redundante comentar sua musicalidade , pois seus poemas simplesmente falam por si só, tem vida, emoção e refletem o seu verdadeiro "eu", que está escondido sobre mil paredes, mas que, entretanto, consegui encontrar.
    Mais uma vez do teu bixo preferido(ou n )

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  2. FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO BIXO QUE FILOSOFOU, E DIGO MAIS: TU É ABENÇOADA SUA LINDA DA POHA! BJUS DO ILOKO

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