domingo, 11 de março de 2012

Chão de Palavras



E quando as lembranças assombram os sorrisos
Quando as lágrimas acalmam a felicidade
Quando os olhos se cansam sob a vitória da saudade
É nesse momento que o obscuro intercede na vida em riscos...

Quando o pranto não acalma a infinita sensação de dor
E quando nem mesmo fechar os olhos gera descanso...
São nesses momentos, que as mãos, em toque manso,
Sufocam a garganta cheia de dizeres de um desperdiçado amor...

Quando a cabeça deita nas arrasadas palavras no chão
E se deleita do sono que não veio naquele dia, oh não...
Não me lembre do dia em que partira e me tornasse  em vão

E quando o coração não aguenta mais pulsar, entra em exaustão
Quando o sangue para nos vasos e as células, o silêncio, nos dão
É nesse momento que recordo daqueles beijos que jamais acontecerão.