quinta-feira, 23 de julho de 2009


e eu me sinto tão triste,
que dos olhos em prato se vislumbra uma noite calada
e me sinto tão só,
que inundaria o mais triste oceano da pura ausência indomada
me sinto tão fria,
que aqueceria os mais frios invernos com a brisa dos meus tristes versos
me sinto tão sem vida,
que em parte levo a mão suplicante, para conforta-la ao ouvir meus batimentos cardíacos
se tivesse a certeza de que isso seria morrer, não me assustaria,
triste mesmo é ver que isso é vida.

hoje a tristeza não é passageira, hoje fiquei com febre a tarde inteira,
e quando chegar a noite, cada estrela parecerá uma lagrima,
queria ser como os outros... e rir das desgraças da vida,
ou fingir estar sempre bem, ver a leveza das coisas com humor.
não me diga isso.

Poesia extremamente simplista, anunciando a ausência de qualquer dom outrora comentado
quando tudo está perdido, eu me sinto tão sozinho...
quando tudo está perdido, não quero mais ser quem eu sou...
mas não me diga isso.