Lágrima, doce alma vagante,
Desbrava os rostos daqueles sofridos
Salga a pálpebra e incha os olhos doídos
E devolve a acidez da tristeza amargante...
Como vela, cuja chama cambaleante
Queima a escuridão dos pesadelos malditos
Sôfrego ar dos pulmões esquecidos,
Agora colabados, apagados como vela ofegante...
Bebo desse veneno castanho, puro aspartame,
No princípio de afogar os dias que tentei esquecer,
mas, Deus, por que a verdade deve sempre matar-me?
Então, deixe-me da minha queda beber
Deixe-me do meu sangue enxugar-me
Para morrer da pior morte que pude conceber...
Desbrava os rostos daqueles sofridos
Salga a pálpebra e incha os olhos doídos
E devolve a acidez da tristeza amargante...
Como vela, cuja chama cambaleante
Queima a escuridão dos pesadelos malditos
Sôfrego ar dos pulmões esquecidos,
Agora colabados, apagados como vela ofegante...
Bebo desse veneno castanho, puro aspartame,
No princípio de afogar os dias que tentei esquecer,
mas, Deus, por que a verdade deve sempre matar-me?
Então, deixe-me da minha queda beber
Deixe-me do meu sangue enxugar-me
Para morrer da pior morte que pude conceber...