Lágrima, doce alma vagante,
Desbrava os rostos daqueles sofridos
Salga a pálpebra e incha os olhos doídos
E devolve a acidez da tristeza amargante...
Como vela, cuja chama cambaleante
Queima a escuridão dos pesadelos malditos
Sôfrego ar dos pulmões esquecidos,
Agora colabados, apagados como vela ofegante...
Bebo desse veneno castanho, puro aspartame,
No princípio de afogar os dias que tentei esquecer,
mas, Deus, por que a verdade deve sempre matar-me?
Então, deixe-me da minha queda beber
Deixe-me do meu sangue enxugar-me
Para morrer da pior morte que pude conceber...
Desbrava os rostos daqueles sofridos
Salga a pálpebra e incha os olhos doídos
E devolve a acidez da tristeza amargante...
Como vela, cuja chama cambaleante
Queima a escuridão dos pesadelos malditos
Sôfrego ar dos pulmões esquecidos,
Agora colabados, apagados como vela ofegante...
Bebo desse veneno castanho, puro aspartame,
No princípio de afogar os dias que tentei esquecer,
mas, Deus, por que a verdade deve sempre matar-me?
Então, deixe-me da minha queda beber
Deixe-me do meu sangue enxugar-me
Para morrer da pior morte que pude conceber...
A arte de beber refrigerante,que obviamente tem um péssimo gosto,é motivada por sensações de recompensa inexplicáveis.Aí a Mel veio e botou o fato de se beber cancer em lata na Poesia.Fim.
ResponderExcluirPor algum motivo doentio eu achei engraçado, mas isso não tira o lirismo desse poema ímpar.
ResponderExcluirFoda!
-Victor