sábado, 4 de junho de 2011

Integração de 2

Quando o vento toca suavemente teus cabelos em onda
Sopra a chama daquela noite sem deslizes
Sem matrizes, diretrizes ou infelizes
Onde éramos mais que números numa constante soma

Onde havia muito mais que um querer omitido
Uma igualdade, uma certeza no meio de y e x
Os atos eram mais amenos, diferenciais que fiz
Integrando nosso amor num limite infinito

Parte desses sistemas, são versos que te fiz
Para dizer que o amor por mais incerto e indefinido
é predito pela incerteza dos números no quadro riscados em giz

Parte desse valor eu derivo a ti, meu amor querido
Onde quer que estejas, leves as contas que um dia quis
Ardentemente te provar que nosso amor, em matemática, é infinito!