quinta-feira, 24 de junho de 2010

Monólogo de um Amor Proibido

e desde o dia em que te vi
as flechas do brincalhão cupido atravessaram-me
e por mais indigno este amor, mata-me
de vontade em abraçar-te num sonho que jamais vivi

e deste monólogo amoroso proibido
jamais nunca saberás que te amo bem baixinho
e no canto do coração, esconde-se o ninho
de um romance que jamais fora escrito, jamais vivido

Triste comédia, como isso pudera acontecer?
o coração bater, logo por ti, que jamais me olhou
de verdade, de amor, sem, por instantes, esquecer....

por que, logo tu, ousou
acelerar o meu ritmo, sem novamente aparecer...?
e agora,meus olhos permanecem úmidos, olhos que tu jamais olhou...

domingo, 13 de junho de 2010

Castelo das Recordações


Outra lágrima, outro gole
Desfazemo-nos em versos tristes
E, apesar de negar, no frio tu existes
Como forte vento que, meu jardim, engole

Já fomos leves, calmos como as plumas
Que um dia afagaram nossas vidas, mãos
Agora nos perdemos, sem nada, para recordar, vão
E findamos como invernais, em dias de sol, brumas

E, agora? Desejas mesmo tudo jogar fora?
Como dantes fizera? meu coração, lixo, fora?
Como são infiéis teus versos escritos outrora..

Contudo, sabeis, somos parte de um destino, ora
Nos sorri, ora nos coloca dele fora
Mas em mim, tua sombra jamais sairá do calabouço onde mora.