Outra lágrima, outro gole
Desfazemo-nos em versos tristes
E, apesar de negar, no frio tu existes
Como forte vento que, meu jardim, engole
Já fomos leves, calmos como as plumas
Que um dia afagaram nossas vidas, mãos
Agora nos perdemos, sem nada, para recordar, vão
E findamos como invernais, em dias de sol, brumas
E, agora? Desejas mesmo tudo jogar fora?
Como dantes fizera? meu coração, lixo, fora?
Como são infiéis teus versos escritos outrora..
Contudo, sabeis, somos parte de um destino, ora
Nos sorri, ora nos coloca dele fora
Mas em mim, tua sombra jamais sairá do calabouço onde mora.
De fato a autora não perdeu a inspiração que garantiu uma apesar de recente,vasta obra invejável tanto quantitativo quanto qualitativamente que mescla os mais profundos sentimentos da natureza humana e as metáforas que podem transcender nossa vã filosofia
ResponderExcluirSentindo profundamente, como sempre foi, escrevendo profundamente, como sempre será.
ResponderExcluirRox.
ResponderExcluirPoesia de primeira.
Obrigado por escrever \m/
-Victor