O que foi escrito, vivido -em segredo- e compartilhado com o vazio.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sabeis, breve companheiro
que da esperança vive o bravo homem
da dor vivem os tristes incompreendidos
da razão vive aqueles que pela emoção foram feridos
antes que sua sentinela, um doce martírio, os tornem
num ultimo sorriso passageiro.
como cego fiquei tão ofuscado ante ao brilho dos olhos que olhei.
eu prefiro um galope soberado a loucura do mundo me entregar.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
(discando... caixa postal... deixe seu recado)
remember the flowers i sent, only you, babe..
I need you, i need you, i need you... (eco)
to put throught the shredder in front of my friends...
Oh Baby, don't leave me now...
how could you go? how could you go?... how could.. (eco)
When you now how i need you, ...i need you, i need you..(eco)
to beat to a pulp on a Saturday Night..
Oh baby...
how could you treat me in this way?
Running away ...running away, running... (eco)
I Need You, Babe.
Oh Baby..
why are you running away?
(telefone mudo)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Não Ser ou Ser Não.
domingo, 20 de setembro de 2009
A Aurora da Humanidade
Uma mente criativa sempre foi o diferencial quanto à ascensão do homem em seu meio, abrangendo desde a aurora de sua existência até o seu uso nas complexas relações intrapessoais. Atualmente, o mercado de trabalho vem exigindo de deus competidores maiores atributos profissionais, sobretudo, a criatividade, na maioria das vezes, perdida na infância. Mas, afinal, o que levou a maioria dessas pessoas a perdê-la? Apenas ser criativo leva o homem a ascender no âmbito desejado?
Durante a infância, é comum ouvirmos relatos de “amigos imaginários”, mundos fantásticos e galhos que viram verdadeiras naus lusitanas, quando perguntamos a uma criança o que ela está imaginando ou brincando. Ocorrências dessa espécie são explicadas pela incomparável e incompreensível fertilidade imaginativa, que aflora de madeira avassaladora, tornando-as únicas num mundo onde trocas culturais estão cada vez mais intensas e, infelizmente, massificando as culturas no processo de globalização. Nos dias atuais, crianças estão crescendo num mundo aparentemente completo, seja de tecnologias, seja de informações, onde tudo está em seu alcance e é facilmente manipulável, levando ao retrocesso criativo e, em casos mais extremos, a perda da capacidade de imaginar. Os jovens precisam, mais do que nunca, de incentivos dos pais e, acima de tudo, da sociedade –incluindo principalmente as escolas, que desempenham papel crucial na formação da personalidade do homem e de sua capacidade de raciocinar- a qual carece de cidadãos que a renovem e a aperfeiçoem.
Diversas pessoas, atualmente, buscam –de forma exasperada- qualificação profissional como meio de diferenciação para o tão sonhado ingresso no mercado de trabalho. Contudo, pesquisas recentes mostraram que os grandes empreendedores do setor terciário econômico buscam o profissional cuja criatividade, aliada ao conhecimento técnico e científico, consiga inovar as orientações da empresa, criando investimentos alternativos e ecologicamente corretos a fim de suprir as exigências do mercado mundial e atingir o desenvolvimento sustentável, considerado a maior tendência das grandes empresas nacionais. Uma mente criativa, de fato, aprimora e possibilita também a afirmação nas relações pessoais, confirmando tal fato com uma pesquisa de opinião pública acerca dos relacionamentos conjugais, em que mais de 90% dos entrevistados dizem buscar um parceiro cuja inventividade inove sua relação e fuja da rotina do dia-a-dia.
Em suma, estamos vivendo um processo de hipertrofia nos setores mais procurados da economia, em que temos incontáveis profissionais qualificados e, no entanto, não inventivos. Devemos procurar as causas da omissão da criatividade, no intuito de retificá-la e incentivar os jovens a exercitá-la com problemas comuns do cotidiano. Se a integrarmos de maneira unânime em todos os âmbitos de nosso dia a dia, como quando na infância, perceberemos como a nossa vida pode revolucionar-se com um simples toque inventivo.
Aonde foram parar os lápis de cor?
20/09/09 Mellanie Dutra.
sábado, 22 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
XIII
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Morada Infindável
terça-feira, 4 de agosto de 2009
coming back to life -once more again.
where were you, when i was burned and broken? while the days slipped by from my window watching; where were you, when i was hurt and i was helpless? because the things you say and the things you do surround me... while you were hanging yourself on someone else's words, dying to believe in what you heard... i was staring straight into the shining sun; lost in thought and lost in time, while the seeds of life and the seeds of change were planted, outside the rain fell dark and slow while i pondered on this dangerous but irresistible past-time... i took a heavenly ride through one silence, i knew the moment had arrived for killing the past and coming back to life. i took a heavenly ride through our silence, i knew the waiting had begun and headed straight... into the shining sun.
and i am learning to fly once more again.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
E de doce sombra, fez-se a tua hora
Da partida de tamanha e incessante dor
Que nunca ousou em deixar-me e se outrora se for,
Saberei que já não mais existirá o meu agora.
Em triste viver, tornou-se a melancolia
Aos passos da incondicional solidão
Hoje, meus sentimentos vem e vão
Entre as ínfima passarela que dantes me valia
Se um dia ja sorri, foi por amar-te mais do que querer-te,
Do puro amor que serra a minha alma em duas
puramente tuas em servir-te
Sabeis, formoso amor, que nunca irei sair das páginas nuas
E sempre que folhar o livro de meu coração, acharás, certamente
Uma alma que clama pela tua, e outra que morrerá para ambas serem, eternamente, tuas.
Soneto das Almas Duplas - Mellanie Dutra
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Streets Of Philadelphia
i was bruised and battered and i couldn´t tell what i felt, i was unrecognizable to myself... i saw my reflection in a window, i didn´t know my own face!!! Oh brother... are you gonna leave me, wastin´away, on the streets of Philadelphia?
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor?
será que vela como eu ?
será que chama como eu?
será que pergunta por mim?
onde estará o meu amor...
se a voz da noite responder
onde estou eu,
onde está você?
estamos cá dentro de nós...
sós...
onde estará o meu amor?
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você...
será que vela como eu?
será que chama como eu?
será que pergunta por mim?
se a voz da noite responder
onde estou eu,
onde está você ?
estamos cá dentro de nós
sós.
onde estará o meu amor ?
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer...
Onde estará o meu amor?
terça-feira, 21 de abril de 2009
Mãe,
São quase 4 horas da manhã. Estou nervoso. Nossa tropa se reunirá as 6 em ponto, mas eu não sei mãe. Eu nunca pedi por isso, mas parece que, de fato, algo maior me chamou, dentro de mim. Uma motivação incandescente tomou-me por completo e eu não soube como lidar com ela! Estou nervoso, mãe. Não há nada nesse mundo que eu mais quisesse do que estar de volta aos seus braços. Lembra quando a senhora me botava para dormir, ao ter um pesadelo? e eu ficava tão feliz de vê-la ali e não me sentir sozinho. Estou com medo mãe. Vejo meus colegas de quarto, cadetes cheios de sonhos como eu e se perderem no medo da Guerra. As tropas alemãs já estão marchando para o campo. Mãe, não sei como vou poder sobreviver a todas essas explosões de sentimentos que estão acontecendo dentro de mim! Quando olho para meus colegas e penso que muitos deles -senão todos- morrerão por uma bandeira, num campo sangrento de batalha, penso em como a vida pôde ter nos colocado aqui! somos tão jovens mãe...
Mas eu não fujo com o meu dever de honrar meu pais, por mais errado que seja esse evento.
Mãe, me abençoe...
27 Setembro, 1939 03:55 am
Filho,
Tome muito cuidado meu bebê. Não deixe de mandar notícias por nenhum segundo sequer, meu filho! preciso saber como se sentes como está... Eu ouço atentamente o rádio, não desligo por nenhum segundo, acompanho jornais, e não quero ver teu nome nos anúncios, filho! quero que esse inferno termine logo para que possas terminar tua faculdade, casar com tua namorada e me dar muitos netos! Quero que vivas por muito tempo meu filho, portanto, pelo amor de Deus, se cuide! Papai e seus irmãos estão todos torcendo por ti meu filho. Parece que nosso País não vai ceder qualquer tipo de acordo com os Germanicos. Filho, não te esqueces, mamãe está contigo sempre, sempre e sempre. Todos te mandam beijos e recomendações! Eu te amo meu filho.
A mãe não recebeu mais cartas de seu filho.
domingo, 19 de abril de 2009
; Highway from Sky
Sentes, e no entanto "dessente" ao sentir no ar o brilho rubro de temer o amar,
Choras ao ver no vento, respostas as quais desconhecia sem saber conhecer algo ou alguém,
e porém sabes, queridíssimo fulano, que o que mais importa na vida é ser par pois os ímpares nada mais temem, e temer é sentir e se não sentes, "dessentes" o amar e se não ama, não sofres, muito menos, alegra-te.
Mas oras tu ai, fulano! que não passas, que não sentes, que não teme, tampouco ama!
que desgosto de te ver, aí, parado saboreando a tua neutralidade sem ao menos conhecer um extremo!
como podes tu, fulano, tanto acreditado, tanto vivido, não saber o que é conjugar um abstrato verbo?
Tuas respostas me apavoram, fulano. Tu me faz temer. Tu mesmo, é fulano, tu mesmo, é a resposta das minhas questões pois é apartir de ti que temo, que sinto, que sofro, que choro ou conheço.
Será que o amor é uma pessoa? um ser? um gesto? uma palavra? ou descabidamente, nós mesmos?
eu não sei, mas o fulano deve saber. Se achares algum dia teu fulano, agitando teu estômago ou subindo em tua mente, descontroladamente, pergunte a ele do que ele é feito e acima de tudo, ajude-o a viver eternamente.
Pois se nós somos infelizes destinatários das correspondências fúnebres da morte, façamos com que, pelo menos ele, viva para contar a nossa história.
Só pra dizer que cheguei. novamente.