quinta-feira, 31 de março de 2011

Atos Falhos


Retalhos escassos, fotos e recordações
Inundam as janelas de um inconsciente adormecido
Incendeiam lembranças de um suspiro esquecido
Recordam o beijo pendente guardado em orações..

Cruzo com teus olhos, numa rua deserta
Onde as árvores assistem e derrubam suas folhas secas
Chuva sem vida paira sobre nossas cabeças;
Sublimam-se as lágrimas no meio das mágoas em floresta.

Palavras são trocadas como olhares intrigados
Esperando atos falhos ou uma declamação de poema
Contudo, os versos desistiram de serem violados..

A tinta da caneta termina de soar o fonema
Dos calados verbetes em poesia eternizados
Da longa história banhada em eternos dilemas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário