terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Monólogo de uma Desesperada

Eu resolvi escrever algo diferente. Poemas só tem sentido quando você me inspira, mas hoje você não está aqui. Poemas só são lindos quando você os lê, mas você não quis. Poemas são como uma vida que flui através de um chão de palavras que você contruiu, mas você não se lembra mais disso, não é? eu resolvi escrever pelas almas que daqui se foram pois por elas eu lutei e achei digno isso. Resolvi não mais procurar ninguém. Quero me dar o luxo de ser procurada, de ser querida, de ser lembrada por você. Mas você é incapaz disso, não é? Eu resolvi desarrumar meu guarda-roupa, resolvi colocar tudo abaixo e mudar o meu visual, mas pra quê? você se cegou diante de mim... Eu estava eufória por saber que você podia me enxergar como nenhum antes conseguia, mas você me decepcionou. Você me quebrou, feriu-me, dilacerou-me, acabou com meus sonhos e diz-se dono do direito de reivindicar minha alma. Será? Será MESMO? ou será que você não se sentiu tão eufórico como eu? será que você também não fez parte desse plano imundo do destino de iludir-nos de algo inconsequentemente impossível? será que você é quem eu pensei que fosse? será que você é realmente meu amigo, será que você me ama da forma como eu te amo, será que você percebe que eu estou aqui, gritando para os seus olhos brancos da cegura que você mesmo quis? será que você é digno de mim? será que você está pronto? e se não for você?

Eu desmorono.

2 comentários:

  1. QUE LINDO!
    meu Deus, vc traduziu o que eu sinto.
    parabéns.

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  2. Não se desespere, por favor! Sinto muito se esse sujeito de que vc fala agora foi o mesmo que te inspirou no último poema. Já me senti assim, também. Mas posso te dar um pouco de alegria? Te indiquei para um selo lá no Quasar. Passa lá :)

    http://o-quasar.blogspot.com/

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