O que foi escrito, vivido -em segredo- e compartilhado com o vazio.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A Ceia da Última Certeza ( Jantar da Meia-Noite parte 1)
Sou triste por opção que a vida fez
Em sentenciar o sentimento puro ao esquecimento...
E de que vale o mundo vazio? não me contento...
Em perder os entes amados que a vida desfaz.
Sou triste, mas não porque quis
Tive tudo que a felicidade pudera oferecer!
Mas o vazio em mim, impossível é de se esquecer
Pulsa em dor o pranto que, em solidão, satisfiz.
"Viva o momento!" todos hão de dizer-me
Mas, caro amigo! não consigo sequer o coração enganar
Da solidão funesta que a morte há de fazer-me
É a certeza, meu querdo, que ainda há de nos assustar
QUando em minha porta, olhar e dizer-me
"Vim para esta noite, ao teu lado, ceiar".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Adorável a sonoridade deste soneto.
ResponderExcluirBela composição de palavras, muito bonito, adorei!
ResponderExcluir