domingo, 28 de fevereiro de 2010

Imperativos Tirânicos ( Jantar da Meia-Noite parte 2)

 

Beije-me! Feroz e lentamente
Como se o último suspiro devesse-me
SOu cega de dor, amor e não contento-me
Em viver da triste miséria nossa, permanente!

Ama-me! Feroz e lentamente
Como se teu último pulsar pertencesse-me
Sou carente do teu corpo, e dele quero fazer-me
Moradia incansável e, em ti, incoerente

Possua-me! Feroz e lentamente
Como se teus olhos apenas nascessem para enxergar-me
Sou teu receptáculo ínfimo, aparato oblíquo, oh! cala-me
Para apenas dirigir minhas palavras a ti, eternamente!

Mate-me! Feroz e lentamente
Como se tua faca fundisse em mim para dizer-me
Que o cessar da vida não há de temer-me
Pois sou fria coomo o riso em nós remanescente

4 comentários:

  1. Poema de profunda dimensão poética passível de duas ou mais leituras, lembra muito o romantismo Byroniano.Estás evoluindo a passos largos companheira

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Nossa! Isso foi digno de um comentário. Porém não um comentário de ordem técnica, mas apenas uma observação quanto a relevância das palavras citadas. Enfim -> não ti imaginava tão WÉÉWNN assim ;x dsuiahdsuiahdsa bjo's rarÔ safadenha ♥'

    ResponderExcluir
  4. CARACAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    FODA DEMAISSSSSSSSSSSSSSSSSSS

    ResponderExcluir