segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como se deve amar?




hoje o amor, em mim, invade
avassala, perfunde, preenche todo o espaço inacabado
dá sentido ao vazio apertado, meu amor juvenil agitado
dá calmaria nas manhãs quando ainda é de tarde...

dá o sabor de um bem querer constante
e não somente é puro em seu amor de romance
é o sol que acalma o frio quando o calor é escaldante
é a certeza de não estar só mesmo num abismo incessante...

como pode, esse amor, tão grande em tão pouco espaço?
tão intenso num corpo tão ofegantemente fraco?
tão nobre e vil em alguém tão vulneravelmente escasso?

pois, aprendes, que o amor não precisa de qualquer marco
necessita, apenas, do olhar, do toque, do perfume daquele frasco
para florir o jardim de um coração desolado ou em estilhaço..

Nenhum comentário:

Postar um comentário