quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Perdendo o Senso

no pé da minha cama, vejo as nuvens e as estrelas
que um dia foram nossas promessas de vida, por divagações
hoje, nada mais se vê além de desoladas e perdidas constelações..
mergulhadas no obscuro e envolvente ar que entra nas janelas..

deito de qualquer jeito na nossa cama desarrumada..
ainda está ali o lençol rasgado, daquela noite perturbada;
onde o desentendido tomou conta da carencia mal interpretada
e enterrou o desejo de encontrarmo-nos em qualquer linha desolada...

afogo o pranto insconstante e intenso no travesseiro
que desafoga os pulmões meus que por instantes eram mar
de lágrimas desoladas, acompanhadas do pesar companheiro..

assisto a noite calma e tranquila, por meus olhos, a passar
contando a nossa história, meu amor, que por um instante derradeiro
desfez-se em pó que, permanentemente, a nossa estrela há de guardar..

2 comentários:

  1. EU AMO TEUS POEMAS E ESSE SÓ É MAIS UMA AMOSTRA DO TEU TALENTO E ESSA MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DA MINHA GRANDE ADMIRAÇÃO PELAS TUAS OBRAS!
    dooorooote bjos igor

    ResponderExcluir