sábado, 8 de janeiro de 2011

(último) ensaio de linhas

Esse é mais um ensaio de linhas tristes e desoladas
destilando lágrimas de tudo que poderia ser e nao fui,
é mais um fruto da incompetencia, da descrença que rui
em um mar negro, sombrio das monstrosidades engaioladas

Esse é mais um ensaio de uma tentativa frustrante de vida
Que expirou-se num olhar fatídico, visão triste e amarga
O Amor soprou como vento enfurecido, destruindo toda a carga
de reles esperanças; de reles velas; de reles sobrevida.

Esse é mais um ensaio de dança trágica
Cujos protagonistas não mais vivem no rancor
Restou apenas a dama fria e necrofágica

Esse é (o último) ensaio de suspiro, de amor
Que destino a ti, querido, apenas mais um minuto mágico
Nessas eternas horas de solidão e dor...





é tamanho sentimento de incompletude, que não ouso achar uma imagem como normalmente para simbolizá-lo

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