No céu estrelado, no negro sem fim, entre tantas estrelas
Há duas distantes, brilhando viva e intensamente
Uma muito bela e afortunada; a outra, descontente
Por seu observador confundir-se com o brilhar delas
A linda estrela embeleza-se de ouro, prata e diamante
Brilha como os olhos de um apaixonado viajante
Que descobre mundos com seu andar inconstante
E povoou os olhos do observador, com seu brilho atordoante
E a estrela descontente, com seu brilho sutil
Atrai as vistas do fortuito observador, que de duvidas embebeda-se
Apaixonado por sua linda estrela brilhante e pueril...
A estrela descontente -a outra estrela- esconde-se
Entre as nuvens do céu negro, está e permanece febril
Doente de amor pelo observador que, com sua linda estrela, amam-se.
Excelente, como de costume :D
ResponderExcluirEnigmático mas compreensível, confuso mas claro como água. Adoro seus poemas, cheios de rimas e paradoxos. Inspiram muitos.
Nunca pare de escrever.
Lindo...perfeito!
ResponderExcluirTu sabe te expressar maravilhosamente com as palavras... *-*
Te amo!