quinta-feira, 11 de março de 2010

Cartas Vazias de Amor. (Lágrimas Insalúbres, Parte 2)

Eu olhava para aquelas cartas vazias,
Na sombra de uma voluptuosa escuridão
O quanto meus sonhos dispersar-se-ão
Findarão num triste desejo de retorno sem vias.

Eu olhava para aqueles tímidos versos,
Cheios de amor que d'alma fora arrancado
Eu sonhava no ínfimo disfarce, do meu peito, arfado
Contudo, a infelicidade do acaso tornou-nos controversos.

Eu olhava para o nosso final nem um pouco feliz
E vislumbrava uma vida que tudo tivera para ser e não fora!
Eu sonhava, em matrimonio com a alma tua, sim, eu o fiz!

Mas agora tudo não passa de mera lucidez, alma, ora!
Minha rica e amada felicidade desfez-se como a morte da mais bela lis,
Mas ainda guardo comigo um pedaço de um coração, que destinado a mim, se fora...

Um comentário:

  1. cada vez mais dominando arte de fazer chorar, tocando o fundo da alma e fazendo que todos lembrem que guardam um pedaço de coração alheio ou que alguem guarda do nosso

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