Uma sombra, que em tempo longíquo, luz fora
A mais brilhante que em nós uma hora cintilou
Era o desejo de sermos o que sempre nos restou
Porém foi a única coisa que conseguimos jogar fora.
Por muito tempo acreditou-se em ser o humano
E por muitas horas vivemos tentando o entender
No entanto, conseguimos nós mesmos nos corromper
E amarguramos no desalento desse papel profano.
E hoje nem os de sua própria espécie conseguem crer
Que um dia possamos olhar nos olhos e sentir
Que somos mais do que nossos corações podem ver...
No entanto, ainda sim, mantem-se uma luz a existir
Que mesmo sendo sombra consegue nos fazer ser
Uma fração de tudo que não conseguimos ainda mentir.
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