terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Timbre Singular


Quando os olhos, na multidão, se tocam
Os selos se entrelaçam perante o destino
como fio de seda forte e fino
Tecidos no acalanto sentimento em que se formam

Quando os ouvidos param e escutam
Os sinos oriundos de tua corda
Som vibrante, fascinante que me recorda
Tua voz em cada batida que meus musculos pulsam...

Quando penso em que os dias
poderiam ter me agraciado com um presente
lembro do som do teu nome nas primícias

Guardo, no entando, em mim o sentimento
De um dia poder te dizer sem economias
O quanto faz-me bem o som dos teus batimentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário