sábado, 23 de maio de 2009


Quando doce sonho chegares tua hora,

neste instante perceberás o ultraje da dor

repassando cada instante vivido com volumoso ardor

cobrindo as lágrimas remanscêntes do agora


E das tuas casas construidas com forte exaltação

Veio tuas flores que cresceram em teu divino jardim

e por uma intermédia escolha entre não e sim

Sumiram todas sem nenhuma explicação


Não tenho anos para compreender

As certezas e incertezas dos rumos da minha vida

Mais sei que cedo ou tarde é preciso escolher


Entre os ramos de uma árvore dividida

Agora percebo e consigo entender

que o futuro nada mais é do que uma página, sem letras, escolhida.

Um comentário:

  1. é incrível como tu consegue colocar as palavras certas no lugar certo! e sobre o futuro, nossa, também é um incógnita pra mim, pra todos nós, acredito.

    "Procurando um reencontro, uma descoberta
    Que compense a nossa mais recente despedida
    Nosso peito muitas vezes aperta
    A nossa rota é incerta
    Mas o quê não é incerto na vida?"

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